domingo, 23 de setembro de 2012


Atlético-PR 2×1 Ceará – Perdemos sem ser derrotados.


Itamar tentou, mas pouco produziu.
Em partida dura e com muitas chances desperdiçadas, Vozão é derrotado pelo Furacão e se distancia do G4.
Quando perdemos o jogo. 
Esse é aquele clássico jogo em que o Ceará perde, não é derrotado. O Ceará provavelmente errou o maior número de passes possíveis em um jogo. No primeiro tempo, a cada três passes certos, o time ia e errava cinco. Algo bizonho. O CAP foi muito feliz. Em duas ‘sapecadas’ fez os dois gols e nada mais. Fernando Henrique não fez nenhuma defesa difícil e nem eles perderam um gol feito – apenas chegaram com perigo. Deivid tentou de letra e perdeu o gol aos cinco minutos de jogo. Seria o segundo.
Quando o craque não decide.
Todo time tem o seu jogador diferenciado. Nós, virtualmente, temos dois. Mas, nesse jogo, o diferencial não foi sentido. Mota foi aguerrido. Lutou, brigou, bateu e perdeu. O atacante que é tido como ídolo e craque não deve perder o gol que ele perdeu no primeiro tempo em um bolão do Apodi. Tinha tempo pra dominar, pensar o que fazer e concluir, mas se apressou, cabeceou e entregou a bola para as mãos do goleiro do Furacão. O Magnata foi invisível. Aliás, nem isso. Foi muito visível o gol perdido dele no segundo tempo e o vacilo na entrada da área em um lance sequencial. Não fez valer 1% do que jogou em outrora e o que ganha – sim, sim, sim. Foi o primeiro jogo. Mas as correções precisam ser imediatas. Não há tempo a perder.
Inesperado? Não. 
Particularmente, eu contava com esta derrota. Sabia que seria difícil e torci pela vitória. Afinal, pelo o que o CAP e nós demonstramos, a vitória era muito possível. Mas, nas projeções, o que aconteceu hoje é normal. Perder para o Atlético lá e ver Criciúma, São Caetano e Joinville ganharem era esperado. Não podemos é desistir, jogar tudo pro alto e nos dar como vencidos. Independente de contra quem, precisamos de oito vitórias. Oito vitórias nos separam da Série A. Vamos buscá-las!

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